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Google fala sobre privacidade em seus servicos Web 2.0: as novidades e os desafios



Os seus dados são tratados sob pseudónimo na Rede de Publicidade da Google. Isto significa que a Google não armazena e processa, por exemplo, o seu nome ou endereço de e-mail mas, em vez disso, processa os dados relevantes utilizando cookies no perfil de utilizador sob pseudónimo. Dito de outra forma, do ponto de vista da Google, os anúncios não são geridos e exibidos para uma pessoa que seja concretamente identificável, mas sim para a pessoa com o cookie, independentemente de quem seja a pessoa. Isto não se aplica se permitiu expressamente que a Google processe os dados sem estarem sob pseudónimo. As informações sobre si recolhidas pelos Serviços de Marketing da Google são transmitidas à Google e armazenadas nos servidores da Google nos EUA.


O software Survey Monkey do fornecedor SurveyMonkey Europe UC (Shelbourne Road, Dublin, Irlanda). Tenha em consideração a sua política de privacidade e consulte mais informações sobre esta no seguinte link: .




Google fala sobre privacidade em seus servicos Web 2.0



(5) Os dados pessoais, por exemplo, o seu interesse em produtos, a sua avaliação da sua experiência com a Heraeus ou o seu número de telefone para questões, também poderão ser recolhidos no decurso do inquérito. Utilizaremos as suas respostas para melhor a nossa oferta continuamente, se necessário, também em cooperação consigo. No decurso deste, entraremos em contacto consigo, caso existe um motivo para tal, por exemplo, porque expressou um desejo, uma sugestão ou uma expectativa. Se, como parte do inquérito, participar num sorteio oferecido por nós, também poderemos utilizar os seus dados para contactá-lo como parte do sorteio para informá-lo sobre qualquer prémio que possa ter vencido e para coordenar o processo posterior a este respeito consigo.


(1) Reservamo-nos o direito a alterar a política de privacidade para a adaptar a eventuais alterações à base legal, em caso de alterações ao serviço ou ao tratamento de dados. No entanto, tal aplica-se apenas a esclarecimentos sobre o processamento de dados.


O desafio trazido pela Web 2.0 é o fato de que, muitas vezes, os usuários não têm nenhum controle sobre a coleta ou não de seus dados, a forma como eles são armazenados nem o que as grandes empresas de tecnologia fazem com eles. Basicamente, você troca seus dados pela possibilidade de usar o app. Como as empresas de tecnologia não estão ganhando dinheiro diretamente com os próprios produtos, você se torna o produto.


Esse mecanismo é utilizado pelo Google e outras companhias para permitir os usuários a dividirem suas informações sobre suas contas com terceiros (sites ou aplicativos). No entanto, o uso desse recurso inclui algumas responsabilidades relacionadas a privacidade.


Antes que seus usuários façam login em seu site/ aplicativo com o Google OAuth, você precisará configurar a tela de consentimento OAuth, que permite aos usuários indicar se desejam ou não conceder acesso a seus dados privados, e também fornece um link para sua política de privacidade e termos de serviço (também conhecido como termos e condições).


O intuito desse texto não é falar sobre histórias de bonecas humanas, imagens de terror ou os conhecidos tutoriais de como entrar na Deep Web, muito menos que Web 3 (também conhecida como Web 3.0) se resume apenas a criptomoedas.


Hoje praticamente em desuso, o termo "web 2.0" foi moda e assunto de muitas reportagens (hoje é mais fácil falar em "mídias sociais" e ninguém se impressiona com isso). Mas, se havia uma "web 2.0", seria preciso uma "web 3.0" para sucedê-la. E essa web 3.0 chegou, sim -- e muitas das tecnologias que usamos foram desenvolvidas a partir de uma visão do que seria essa "nova" web.Mas o que é a web 3.0? Se a web "1.0" permitia que humanos acessassem dados armazenados em máquinas e a web 2.0 viabilizou o contato e o compartilhamento de dados entre pessoas, a web 3.0 é aquela que permite que computadores acessem dados de outros computadores, ou seja, em que máquinas conversam com máquinas para dar sentido a grandes quantidades de dados.Foi essa visão de futuro que entregou informações de milhões de pessoas para a Cambridge Analytica e resultou no escândalo que levou Mark Zuckerberg, fundador do Facebook, a depor no Senado dos Estados Unidos. É essa visão de futuro que transformou praticamente todas as redes - Facebook, Google, Outlook, Twitter - em "plataformas" aos quais "aplicativos" podem se conectar para acessar os dados de usuários.São máquinas conversando com máquinas, e a noção de que "tudo é plataforma" (como diz o jargão do mercado). Ou seja, tudo precisa ser conectado com outras coisas, criando dependência e, de preferência, aumentando sua utilidade.Existem vantagens nesse modelo. Quando aplicativos funcionavam em computadores, você podia acessar serviços (um provedor de e-mail, por exemplo) sem compartilhar sua senha com terceiros. Toda a lógica de processamento (e todo o tratamento de dados) ocorria no seu computador.Quando os aplicativos migraram para a web, internautas começaram a adotar a perigosa prática de compartilhar senhas com esses serviços. Usuários de Twitter, em especial, foram alvos de diversos golpes se aproveitando dessa prática. Transformar essas redes em plataformas, com canais específicos e controlados para o acesso a dados, tornou-se uma necessidade, já que as pessoas enxergavam vantagens nesses aplicativos web.Depois da necessidade, claro, seguiu-se o abuso e a cessão de dados por mera rotina.Facebook, Twitter, Google e Microsoft Outlook.com: tudo é plataforma e tem conectividade com terceiros. Após escândalos, opções do Facebook são as mais específicas. (Foto: Reprodução) Equilíbrio entre transparência e dependênciaSem a necessidade de informar uma senha, muita gente perdeu a noção do peso de "instalar" (ou "conectar") esses aplicativos ao perfil de rede social. O compartilhamento da senha, que é um processo extremamente arriscado do ponto de vista do compartilhamento de dados, foi reduzido a um único clique, tudo sob a chancela dos grandes prestadores de serviços.Nessa época surgiu a segunda onda de fraudes, em que serviços inescrupulosos passaram a fazer publicações não autorizadas em perfis de redes sociais. O Facebook teve que agir para coibir a prática, e ainda hoje encontra-se avisos do tipo "isso não permite que [aplicativo] faça publicações". Mas nem tudo foi pensando apenas para "contribuir" e proteger os internautas. Uma plataforma não pode exercer nenhum controle ou poder se for aberta demais. Por isso, meios de compartilhamento de dados públicos e padronizados -- que faziam parte da concepção original da web 3.0 -- sumiram. O Facebook permitia conexão de qualquer programa ao seu serviço de bate-papo, mas isso não é mais autorizado. O Twitter cancelou os seus chamados "feeds" abertos, obrigando que toda integração ocorra de maneira definida pela rede social.Em outras palavras, o objetivo dessas plataformas é atingir um equilíbrio entre transparência e dependência. No fim, elas precisam ter controle sobre como certos dados são apresentados, porque precisam que pessoas vejam o conteúdo junto de seus anúncios publicitários. Ao mesmo tempo, querem permitir a construção de aplicativos que aumentem o uso da rede e, portanto, que provoquem as visualizações que realmente interessam.As restrições impostas pelas redes tiveram outras consequências. O faturamento da Zynga, fabricante de jogos de redes sociais como o Farmville, chegou a US$ 1,2 bilhão em 2012, mas caiu para US$ 860 milhões em 2017. A concorrente Playdom, da Disney, fechou as portas em 2016. Esse mercado foi quase que inteiramente transferido para jogos sociais em telefones celulares (abocanhado com gosto pelos chineses e coreanos), mas as redes sociais se deram conta do óbvio: se alguém está jogando, não está vendo anúncios na rede social. De parceiros que muito contribuíram para as redes sociais, esses games se transformaram em inimigos.Do ponto de vista dos usuários, pouco foi ganho -- já que a conta do telefone celular, onde esses jogos se conectam, também tem dados interessantes.Embate ideológicoO fato é que a privacidade na web enfrenta uma guerra ideológica contra essa visão de web 100% conectada -- de máquinas para máquinas, de compartilhamento total de informação para "criar sentido". No marketing, hoje é comum falar em "Big Data" -- mas esse termo emprega avanços em processamento de dados que não faziam parte do que se enxergava para a "web 3.0", alguns deles muito benignos e úteis para a segurança digital, inclusive, porque a segurança digital envolve verdadeiras montanhas de informações sobre ocorrências de ataques na internet.Mas alguns avanços tecnológicos não se deram porque máquinas compartilharam informações sobre si próprias, mas sobre seus utilizadores. Era um resultado óbvio, mas "a quem pertence esse dado?" nunca parecia uma pergunta relevante. Com as restrições impostas pelas redes sociais aos aplicativos que interagem com elas, a resposta é clara: o dado pertence à plataforma, e aos usuários cabe utilizar seja lá quais forem os controles de privacidade que a rede decidir criar (na imagem, as configurações de privacidade para aplicativos de outras pessoas -- essa tela não existe mais, porque o Facebook agora diz bloquear tudo; antes, permitia boa parte, mesmo sem autorização expressa).Mesmo assim, criticar essa visão, dita como "futuro", é mais ou menos como advogar a favor do passado.Mas se a web mira em uma solução para organizar o caos da informação na web, o refugo desse processo é o caos na privacidade. SAIBA MAISO verdadeiro escândalo não é só do FacebookDúvidas sobre segurança, hackers e vírus? Envie para g1seguranca@globomail.com


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